segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mais que uns sonhos ; Os Sonhos.




Deito-me sana deixando que a insanidade venha e me faça ver o escuro. Por enquanto meus olhos fazem isso, enquanto pesam e não se abrem mais tão facilmente quanto a minutos atrás. Mas até que aconteça , penso e repenso tudo o que mais me chama atenção. Crio metáforas, situações, histórias. Sim, custo a descansar.Porém, quando a mágica acontece, o que me separa da morte nessa condição são meus sonhos. É tudo o que eu vivo e cobiço por mais e melhor é guardado, mas sempre se mostra nas criações do meu subconsciente de forma agradável e louca.

Pergunto-me o que seria de mim se não sonhasse ao dormir... Como saberia que ainda vivo? Acordaria de algo que me entreguei confiando que viveria na manhã seguinte, mas baseado em que?

Logo digo que o sonho é o que separa a vida da morte. Porque uma vida sem sonho é perdida no vazio escuro da ausência da mesma. Seria impossível, insuportável, inacabavel, inalteradamente morto.