segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mais que uns sonhos ; Os Sonhos.




Deito-me sana deixando que a insanidade venha e me faça ver o escuro. Por enquanto meus olhos fazem isso, enquanto pesam e não se abrem mais tão facilmente quanto a minutos atrás. Mas até que aconteça , penso e repenso tudo o que mais me chama atenção. Crio metáforas, situações, histórias. Sim, custo a descansar.Porém, quando a mágica acontece, o que me separa da morte nessa condição são meus sonhos. É tudo o que eu vivo e cobiço por mais e melhor é guardado, mas sempre se mostra nas criações do meu subconsciente de forma agradável e louca.

Pergunto-me o que seria de mim se não sonhasse ao dormir... Como saberia que ainda vivo? Acordaria de algo que me entreguei confiando que viveria na manhã seguinte, mas baseado em que?

Logo digo que o sonho é o que separa a vida da morte. Porque uma vida sem sonho é perdida no vazio escuro da ausência da mesma. Seria impossível, insuportável, inacabavel, inalteradamente morto.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Um a mais.



Clareou tão de pressa. Eu a senti cedo demais. Não queria, mas assim foi... o que posso fazer? Deixei-me ser levado pelo seus planos: aprendi, me decepcionei, cansei. Ainda nem se foi e eu quero tanto que vá logo e recomece, ao mesmo tempo que quero fique e me mostre que pode ser algo melhor do que só um a mais. Por que não é como imaginamos? Amanheça lindamente bem, convidativo, fácil, driblavél... !

O dia não se importa com o que achamos dele, ele só faz o trabalho de aparecer para ser aproveitado. Ouve queixas imorais. Tudo é posto como culpa dele. "Mau Dia!" Já dizia Jackie Chan.

Mas não. Digo e ainda muito direi: Só acontece se permitimos.
E pensar que muitos queriam se queixar como nós...